Brasil, destacado destino dos investimentos espanhóis em infraestruturas

Brasil, destacado destino dos investimentos espanhóis em infraestruturas

18.11.2014

Os Líderes Brasileiros visitam o Ministério do Fomento durante o I Programa Líderes

Espanha é o segundo país investidor no Brasil e um dos exemplos emblemáticos desses investimentos são as infraestruturas. Casos recentes como o contrato conseguido pela Sacyr para o Metro de São Paulo, e o acordo alcançado pela Abertis para alargar a duração do seu contrato de manutenção com a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo, manifestam a importância deste setor. Por isso, com o objetivo de que os jornalistas participantes no Programa Líderes Brasileiros soubessem mais sobre o setor e o seu potencial para o Brasil, teve lugar uma reunião no Ministério do Fomento com os diretores-gerais dos Caminhos-de-Ferro, Miguel Pozo, e das Estradas, Jorge Urrecho.

Nos últimos anos os caminhos-de-ferro de alta velocidade em Espanha sofreram uma verdadeira revolução. Estas foram as palavras de Miguel Pozo para apresentar aos seus convidados os antecedentes do setor ferroviário espanhol. “Impulsionado por reformas regulamentares a partir da União Europeia, entendeu-se que o papel dos caminhos-de-ferro na Europa não era o que lhe correspondia, pelo que se decidiu apostar na sua renovação”, destacou. Para isso, evoluiu-se a partir do isolamento dos países para uma rede mais integrada a nível comunitário, de acordo com diferentes pontos de vista, desde a tipologia dos carris até às questões de segurança. No caso espanhol, o extraordinário desenvolvimento deve-se, em palavras do diretor-geral, a que a rede anterior era muito antiga e apostou-se diretamente na implantação de uma sólida linha de alta velocidade, em vez de renovar as linhas de classe média como noutros países europeus. Isso fez com que Espanha passasse a ser o segundo país mundial em número de quilómetros de alta velocidade, apenas por detrás da China.

Agora, a renovação do sistema ferroviário espanhol passa por completar e melhorar a rede de alta velocidade, apostar na melhoria da rede de suburbanos, desenvolver ligações ferro-portuárias, e aumentar o tamanho dos comboios para conseguir mais eficiência. Questionado sobre a presença do comboio de alta velocidade no estrangeiro, Miguel Pozo lembrou o contrato conseguido para construir a linha Medina-Meca e mostrou-se otimista nas possibilidades espanholas para construir a linha Rio de Janeiro-São Paulo, no Brasil. “Há que destacar a enorme competitividade da alta velocidade espanhola, avaliada em cerca de 15 milhões por quilómetro de via”, concluiu.

Por seu lado, o diretor-geral das Estradas, Jorge Urrecho, explicou os desafios e os marcos do sistema de estradas espanhol, caracterizado por algumas dificuldades de base que incluem uma orografia acidentada, uma população deslocalizada no centro e no litoral da península e uma grande de procura de sistemas de transporte para o turismo. Apesar disso, Espanha consolidou uma das melhores redes de estradas do mundo, de grande capacidade e qualidade, que suporta 90% do tráfego interno de pessoas e 85% de mercadorias.

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